VATICANO DECLARA: JESUS É O ÚNICO SALVADOR DO MUNDO
VATICANO DECLARA: JESUS É O ÚNICO SALVADOR DO MUNDO
O Vaticano publicou um novo decreto doutrinário que reafirma um dos fundamentos centrais da fé cristã: Jesus Cristo é o único salvador da humanidade. O documento, aprovado pelo Papa Leão XIV, esclarece uma antiga controvérsia sobre o uso do termo “corredentora”, frequentemente atribuído à Virgem Maria.
Segundo o texto, embora Maria tenha desempenhado um papel essencial na história da salvação — ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e acompanhar o seu ministério —, ela não partilha com Cristo o ato redentor. O decreto reforça que a redenção foi realizada exclusivamente por Jesus, através da sua paixão, morte e ressurreição, e que qualquer interpretação que sugira o contrário contradiz a doutrina católica.
O novo posicionamento da Santa Sé tem como objetivo evitar confusões e exageros devocionais. A Igreja mantém Maria como Mãe de Deus, modelo de obediência e intercessora dos fiéis, mas sublinha que sua grandeza vem do fato de ter colaborado com o plano divino, e não de exercer função igual à de Cristo na salvação.
A publicação deste decreto surge após décadas de debates teológicos dentro da Igreja. Alguns grupos defendiam o reconhecimento de Maria como “corredentora”, enquanto outros alertavam para o risco de se criar uma visão errada sobre a missão de Cristo. Papa Francisco, em diversas ocasiões, posicionou-se contra o uso do termo, defendendo uma devoção mariana equilibrada e centrada em Jesus. Já João Paulo II chegou a utilizar a expressão em discursos, mas recuou diante da falta de consenso.
Com a nova orientação, a Santa Sé pretende encerrar definitivamente a controvérsia. A decisão servirá de referência para liturgias, catequeses e materiais de formação, que deverão seguir a nova diretriz doutrinária.
O Vaticano ressalta que a medida não desvaloriza a figura de Maria, mas busca reafirmar o centro da fé cristã.
“Se Maria é honrada por todos os povos, é porque Jesus é o Salvador. Ela aponta para Ele, e não para si mesma”, afirma o documento.
Nos bastidores, o decreto é visto também como uma tentativa de unificar a mensagem teológica da Igreja em todo o mundo. A Santa Sé acredita que a clareza na linguagem e na doutrina fortalecerá a unidade dos fiéis e tornará mais eficaz a comunicação da fé cristã na era moderna.
A decisão já começa a gerar reações entre comunidades católicas. Alguns movimentos fortemente marianos demonstram desconforto, enquanto teólogos e líderes eclesiásticos elogiam o gesto de fidelidade ao Evangelho. O Vaticano, por sua vez, mantém a expectativa de que o documento traga maior compreensão sobre o verdadeiro papel de Maria na história da salvação e reafirme o protagonismo absoluto de Cristo como único redentor.
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